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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

FHC e Lula: a inveja por trás da tragédia brasileira, por Luis Nassif


Retrato de uma elite do atraso,  que odeia e despreza os do andar de baixo....pincei a imagem postada por José de Almeida Bispo para fazer uma análise....vejam o olhar de soslaio para o "sem dedo" que recebeu uma infinidade de prêmios e titulos de Doutor Honoris Causa por ter sido o melhor governante do mundo e líder mundial de primeira grandeza, tendo sido citados em milhares de teses acadêmicas mundo afora em áreas como a economia, daí as muitas homenagens feitas pelas mais renomadas universidades do planeta enquanto FHC não recebeu qualquer título por tais motivos, aliás, o único título que ele recebeu foi por ter sido autor de livro que agradou aos americanos e ao mercado.....o olho direito representa a morte: vejam que ele tem praticamente somente um olho: o direito, que representa a morte ou o desejo dela......a propósito, segue ótimo artigo de Luis Nassif:

FHC x Lula: a inveja por trás da tragédia brasileira



Há pessoas movidas pela ambição. Outras, pela luxúria, pela gula. Há os avaros e os irados, os preguiçosos e os soberbos. Mas nenhum pecado capital é mais inútil que a inveja, dizem os filósofos.
Desde os primórdios da civilização, filósofos, pensadores estudam o fenômeno da inveja e a pulsão do invejoso.
De Ovídio (43 da era cristã):
A inveja habita no fundo de um vale onde jamais se vê o sol. nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre trevas espessas [...]. A palidez cobre seu rosto, seu corpo é descarnado, o olhar não se fixa em parte alguma. Tem os dentes manchados de tártaro, o seio esverdeado pela bile, a língua úmida de veneno. Ela ignora o sorriso, salvo aquele que é excitado pela visão da dor [...]. Assiste com despeito o sucesso dos homens e esse espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si mesma, e este é seu suplício
De Bacon (1561-1626)
O homem que não tiver virtude própria sempre invejará a virtude dos outros. A razão disso é que a alma humana nutre-se do bem próprio ou do mal alheio, e aquela que carece de um, aspira a obter o outro, e aquele que está longe de esperar obter méritos de outrem, procurará nivelar-se com ele, destruindo-lhe a fortuna. 
De Spinoza (1632)
 “O ódio que afeta o homem de tal modo que ele se entristece com a felicidade de outrem e, ao contrário, se alegra com o mal de outrem” 
Os seres humanos são invejosos por natureza, isto é, se alegram com a fraqueza dos seus semelhantes e, ao contrário, se entristecem com as suas virtudes.
Cada um se alegra mais com a contemplação de si mesmo, quando contempla em si mesmo qualquer coisa que pode negar aos outros.
Ficará triste se suas ações, comparadas às dos outros, são de menor importância. Se esforçará para afastar esta tristeza, interpretando mal as ações dos outros ou ornando as suas o mais que puder.”

Os frutos da inveja


A inveja é inútil? Errado!
Há dois episódios clássicos, em que a inveja permitiu a criação de grandes obras.
O arquiteto e pintor Bramante tinha uma inveja mortal de Michelangelo. Considerava a pintura dos tetos seu ponto fraco. E empenhou-se em conseguir para Michelangelo a pintura da Capela Sistina, só para comemorar seu fracasso. O resultado foi uma das obras primas da humanidade.